PF pode investigar Arthur do Val por ligar Tatto ao PCC

 

Ao fazer a pergunta, Mamãe Falei pode ter cometido calúnia eleitoral, disse a promotoria; 'Não posso perguntar?', reagiu o candidato



O Ministério Público Eleitoral de São Paulo pediu à Polícia Federal que investigue o candidato do Patriota à Prefeitura, Arthur do Val - Mamãe Falei, por insinuar suposta relação do candidato do PT, Jilmar Tatto, com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao questionar o petista, Arthur pode ter cometido calúnia eleitoral, de acordo com a promotoria. 
Durante o debate da ConecTV, Arthur afirmou que a família de Tatto "é líder de gastos durante a pandemia" e "gastou toneladas de dinheiro público para fazer sabe-se lá o quê". Ele não deu detalhes sobre os supostos gastos. "O senhor sabe de onde tirar recursos, se é que me entende", continuou Arthur, antes de fazer a pergunta: "Qual sua relação com o PCC?". Em resposta, o petista mandou Arthur "lavar a boca" antes de falar dele ou de sua família. "Tenha respeito. Meça suas palavras. Tenho orgulho de ter participado do governo da Marta e do Haddad. Não venha colocar suspeição na vida do outros." No entendimento do promotor eleitoral Walfredo Cunha Campos, ao afirmar que a família de Tatto gastou dinheiro para fazer "sabe-se lá o que", Arthur pode ter aparentado imputar o crime de peculato ao candidato do PT. Ele também afirma que a pergunta sobre "relação com o PCC" em tese também associa Tatto à organização criminosa. "Diante desse quadro em que há elementos informativos suficiente, é o caso de se instaurar o competente inquérito policial." "Eu fiz uma pergunta. Eu não posso perguntar?", afirma o candidato do Patriota. "Se alguém pergunta minha relação com o PCC, eu respondo: 'nenhuma'. Se eu pergunto, o cara fica bravo e tenta me censurar. Ele é ligado a um deputado que tem relação com o PCC. Tem reunião que ele nunca conseguiu explicar."


Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem